Desde a sua fundação, em 1972, a Eurofarma atua no setor de saúde, produzindo e comercializando produtos e serviços para melhorar a qualidade de vida das pessoas, operando nas áreas de Prescrição Médica, Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs), Genéricos, Hospitalar e Oncologia.
A empresa oferece mais de 700 produtos (mais de 2 mil apresentações únicas) e atende a 42 especialidades médicas. No Brasil, cobre 100 classes terapêuticas, que representam 70% das prescrições em todo o mercado.
Presente em 20 países, com parque fabril no Brasil e plantas em outros seis países da América Latina, a companhia gerou em 2021 vendas líquidas de 7,1 bilhões de reais, um crescimento de 23% em relação ao ano anterior, e emprega mais de 8 mil pessoas.
A força de vendas da Eurofarma agenda visitas periódicas e presenciais a consultórios e profissionais parceiros para apresentar novos produtos e trazer informações relevantes a respeito da área farmacêutica. A partir do foco em integrar cada vez mais colaboradores e da preocupação em utilizar a tecnologia a seu favor, a Eurofarma começou a pensar em um novo modelo de negócio de visitação médica, ainda em 2021.
O projeto de inovação chamado #EuroJunto foi iniciado com o objetivo de incluir e desenvolver pessoas com deficiência (PCD), otimizar custos de TI e aumentar a capacidade tecnológica, bem como o market share da companhia. Foi desta maneira que a inclusão, o fácil acesso a ferramentas digitais por parte dos funcionários e o trabalho remoto e colaborativo passaram a ser um mote para a empresa.
A Eurofarma dispõe de 3.500 profissionais na força de vendas, atuando de maneira presencial. Entretanto, com o aumento do número de profissionais formados na área de saúde, o modelo tradicional de visitas não era capaz de alcançar todas as regiões relevantes para o negócio.
Somado a isso, a pandemia da Covid-19 acelerou a transformação no setor, com novas plataformas tecnológicas como a telemedicina e a prescrição eletrônica gerando mudanças na entrega dos serviços e na relação entre médico e paciente. Constatou-se, portanto, a necessidade de uma mudança nesse formato.
Nesse contexto, a Eurofarma queria ainda ser precursora de um impacto positivo ao promover igualdade, diminuir as diferenças sociais, aumentar a inclusão e gerar novas oportunidades.
Portanto, o #EuroJunto foi criado para ampliar a capilaridade da empresa e estar mais próximo dos profissionais da saúde de forma digital, fornecendo conteúdo personalizado, estudos científicos, novidades sobre medicamentos e produtos da marca por meio de um atendimento personalizado, contando com pessoas com deficiência para operacionalizar o projeto.
“O projeto contou com diversos pilotos simultâneos para que pudéssemos testar diferentes cenários. Deste modo, foi possível avaliar desde a questão do home office, por exemplo, quanto as tecnologias e os formatos, analisando os modelos mais adequados para o negócio”, afirma Laís Gurgel, Gerente de Marketing Digital da Eurofarma.
“Isso, para nós, representa uma missão ainda maior que a busca de resultados. Buscamos desenvolver e treinar as pessoas para que esses colaboradores atuem com um propósito de desenvolvimento pessoal”, completa Laís.
O escopo do projeto demandava novas tecnologias que cumprissem com requisitos de acessibilidade, segurança e colaboração, para que o time pudesse trabalhar remotamente com todas as ferramentas necessárias. Por isso, a Eurofarma escolheu utilizar Chromebooks para toda a equipe, que contam com o sistema Chrome OS e o Google Workspace.
A decisão foi reforçada por uma série de recursos de acessibilidade disponíveis nos equipamentos, como os leitores de tela ChromeVox e Select-to-speak; o ditado, que permite a digitação por meio da voz; a lupa de tela cheia, que amplia o conteúdo da tela, entre outros. A implantação das soluções teve o apoio da parceira Gentrop, que também conduziu treinamentos ao longo de todo o processo.
“Na empresa há 63 pessoas que atuam com os Chromebooks. Todos se identificaram bem com o novo equipamento. Nós temos em nosso quadro de funcionários deficientes auditivos e físicos, e a questão da mobilidade atrelada ao equipamento ajuda bastante, com as teclas de atalho e o fácil manuseio.”
—Monique Ronqui, Coordenadora de Vendas Digital da Eurofarma
A implementação dos Chromebooks e das licenças do Google Workspace viabilizaram um novo ambiente que oferece suporte a possíveis migrações de usuários sem grandes impactos.
As soluções do Google Workspace acrescentaram vantagens para a atuação da equipe, como a possibilidade de formar um grupo 100% remoto. Já no início dessa nova empreitada, os colaboradores receberam um kit com todos os equipamentos para a realização do trabalho a partir de casa. Em seu dia a dia, usam ferramentas de comunicação do Google Workspace para realizar as visitações digitais e fornecer atendimento aos profissionais de saúde.
“O Google Drive facilitou o compartilhamento de informações. O Documentos, o Gmail e as demais ferramentas também trouxeram benefícios, ao facilitarem o modo de trabalho dos colaboradores, com a possibilidade de uma maior integração. Tivemos treinamentos sobre essas funcionalidades com o time da Gentrop, em que os colaboradores conheceram sobre a priorização de arquivos nas pastas, a configuração da Agenda e a usabilidade de outros recursos”, explica Laís Gurgel.
O time completo do projeto #EuroJunto é composto 67% por mulheres, 52% por pessoas pretas ou pardas, 6% por pessoas acima de 50 anos, 1,2% por pessoas LGBTQIAP+ e 100% por pessoas com deficiência (sendo 72% física, 17% visual, 10% auditiva e 1% mental).
“A organização nunca havia trabalhado totalmente no formato remoto, e o #EuroJunto foi uma disrupção em vários aspectos, seja pelo fato de termos uma equipe remota trabalhando tão bem integrada, seja pelo impacto gerado além da empresa. As pessoas se surpreendem com o quanto estamos avançando com o projeto, e isso nos dá mais forças para ir ainda mais longe.”
—Laís Gurgel, Gerente de Marketing Digital da Eurofarma
Quando se trata dos bons resultados a nível técnico, a equipe constatou uma economia significativa de custos com a adoção dos Chromebooks e do Google Workspace, em comparação com outros recursos utilizados na empresa.
E se o assunto envolve as visitações digitais, em menos de seis meses a equipe do #EuroJunto conseguiu alcançar e cadastrar mais de 6 mil profissionais da saúde em diversos estados do Brasil, que aceitaram participar das reuniões ou visitas mensais de forma online.
Na linha de frente do time que compõe o #EuroJunto está a Liliane, profissional que enxergou no modelo home office uma alternativa interessante para o seu dia a dia no trabalho. Mesmo que a equipe atue em estados diferentes do Brasil, o contato direto por meio das reuniões e o suporte administrativo concedido pela Eurofarma tornam-se uma segurança. As ferramentas do Google Workspace auxiliam nas tarefas do seu dia a dia.
“Posso dizer que a Agenda para mim é essencial, assim como o Gmail, que é a nossa ferramenta diária. Ambas as soluções propiciam uma melhor organização. E quando eu penso no Chromebook, pelo perfil do time e por ser PCD, sei que as facilidades com áudio e manuseio de teclado foram muito positivas.”
—Liliane Costa e Fraga, integrante da equipe de Vendas Digital da Eurofarma
Por sua vez, Fernanda Fontanetti, também integrante da equipe de Vendas Digital, ressalta a conexão percebida entre os profissionais de saúde atendidos por ela e a própria Eurofarma. A colaboradora, que está há sete meses no projeto, identificou-se com as diretrizes da organização e sente-se realizada em seu trabalho.
“Participar de um grupo 100% PCD e realmente inclusivo é maravilhoso. Fazer parte do #EuroJunto trabalhou o meu emocional de forma incrível. Hoje, aplico treinamentos e consigo desenvolvê-los com os meus colegas de empresa, algo que me traz muita satisfação”, menciona Fernanda.
O programa deu tão certo que alguns dos colaboradores que entraram na empresa com o #EuroJunto agora foram designados para outras áreas da companhia, tais como Inteligência de Mercado e outras áreas do próprio time de Marketing Digital.
E os progressos não terminam por aí. Há a possibilidade de uma expansão do projeto para demais países da América Latina. Para que esse modelo possa ser implantado, ainda serão realizados pilotos e testes iniciais, mas os próximos passos já caminham para essa abrangência internacional.